Evangelho

A autoridade de Cristo. Décimo Quinto Domingo do Tempo Comum (B)

Joseph Evans comenta as leituras do 15º Domingo do Tempo Comum e Luis Herrera faz uma breve homilia em vídeo.

Joseph Evans-11 de julho de 2024-Tempo de leitura: 2 acta

Jesus envia os seus apóstolos a pregar, sem recursos básicos, mas com a única coisa de que realmente precisam: o seu mandato. Ele dá-lhes "autoridade sobre os espíritos imundos". mas "Deu-lhes instruções para levarem um pau para a estrada e nada mais, nem pão, nem alforge, nem dinheiro no cinto.". Podiam usar sandálias, mas não duas túnicas. É interessante notar que, noutros relatos em que Jesus envia os seus discípulos, insiste também na pobreza radical, mas há ligeiras diferenças quanto ao que podem ou não vestir. Por exemplo, em Mt 10,10 não lhes é permitido levar um cajado ou sandálias. A questão é que o que importa é a pobreza radical, mas o que é exatamente a pobreza radical pode variar de acordo com as circunstâncias. Nalguns lugares, algo é realmente uma necessidade indispensável; noutros, não.

Jesus está a dizer-nos que o único requisito essencial é a Sua ordem, o chamamento d'Ele, a autoridade que Ele nos dá. Se tivermos isso, nada mais é tão importante. E sem isso, nada será bem sucedido. Há um episódio, por exemplo, em que os israelitas - tendo-se recusado a entrar na Terra Prometida quando Deus lhes disse que o fizessem - tentam fazê-lo mais tarde, mas contra a sua vontade. Não é de estranhar que todo o esforço acabe num desastre total (Nm 14,39-45; Dt 1,41-45).

Uma ideia semelhante aparece na primeira leitura de hoje, em que o sacerdote Amazias ordena ao profeta Amós que deixe o santuário de Betel e regresse à terra de Judá. Isto é "o santuário do rei e a casa do reino".diz ele a Amós. Um rei anterior, na altura do cisma entre o Norte e o Sul de Israel, tinha erigido Betel como santuário para impedir as pessoas de irem a Jerusalém. Tratava-se de uma religião nacionalizada. Para Amazias, a autoridade de Betel vinha do rei. Mas Amós contrapõe que a sua própria autoridade vinha de Deus. Ele não fazia parte de uma família ou de um grupo de profetas, mas Deus chamou-o quando ele era um simples agricultor de sicómoro. O que conta é o chamamento de Deus e não o patrocínio do rei.

É por isso que as leituras de hoje nos ensinam a procurar o nosso apoio onde ele se encontra: em Deus, não nos bens, não no poder humano. A única coisa que importa é o facto de Deus nos ter chamado, nos ter chamado, nos ter chamado, nos ter chamado. "escolhidos em Cristo".como ouvimos na segunda leitura. O chamamento de Cristo é toda a autoridade e apoio de que necessitamos.

Homilia sobre as leituras de domingo 15º Domingo do Tempo Comum (B)

O sacerdote Luis Herrera Campo oferece a sua nanomiliaUma breve reflexão de um minuto para estas leituras dominicais.

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