Vaticano

Papa Francisco: "Jesus sacia a nossa sede com amor".

O Papa Francisco rezou o Angelus da janela com os fiéis reunidos na Praça de São Pedro. Durante a sua meditação, centrou-se no pedido que Jesus dirige à mulher samaritana no Evangelho de hoje: "Dá-me uma bebida".

Paloma López Campos-12 de Março de 2023-Tempo de leitura: 2 acta
Papa Francisco 12 de Março

Papa Francisco durante a sua meditação no terceiro Domingo da Quaresma (Vatican News English)

Este domingo o Papa Francisco rezou o Angelus com o povo reunido na Praça de São Pedro. Ele também fez uma breve meditação sobre a passagem do Evangelho lida neste terceiro domingo do mês. Quaresmasobre Jesus e a mulher samaritana no poço de Jacob.

O Papa explica que o facto de Jesus, sedento e cansado, parar para descansar e pedir uma bebida a uma mulher, mostra-nos "uma imagem da humilhação de Deus: em Jesus, Deus tornou-se um de nós; sedento como nós". Esta sede por Cristo, diz Francisco, "não é apenas física, exprime a secura mais profunda da nossa vida: é acima de tudo a sede do nosso amor".

Mas o Senhor, aquele que pede uma bebida, é também aquele que dá uma bebida. "Jesus, sedento de amor, sacia a nossa sede com amor". E ele faz connosco como fez com a mulher samaritana: aproxima-se de nós na nossa vida quotidiana, partilha a nossa sede, promete-nos a água viva que faz brotar em nós a vida eterna".

Uma sede muito mais profunda

Esta frase de Jesus é muito mais profunda, diz o Papa. "Estas palavras não são apenas o pedido de Jesus à mulher samaritana, mas um apelo - por vezes silencioso - que se ergue todos os dias e nos pede para enfrentarmos a sede dos outros.

"Give me to drink é o apelo da nossa sociedade, onde a pressa, a corrida ao consumo e a indiferença geram aridez e vazio interior".

Deste modo, assinala Francisco, "o Evangelho oferece hoje a cada um de nós a água viva que pode fazer de nós uma fonte de refresco para os outros". E, além disso, esta passagem convida-nos a perguntar-nos: "Será que tenho sede de Deus, será que me dou conta de que preciso do seu amor como a água para beber? E depois: "Será que me preocupo com a sede dos outros?"

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