Mundo

Condenação clara do genocídio de Daesh no Reino Unido

Omnes-13 de Maio de 2016-Tempo de leitura: < 1 minuto

Ninguém duvida que os crimes de Daesh constituem um genocídio total. Mas faltava uma condenação clara por parte da comunidade internacional. 

Miguel Pérez Pichel

É difícil calcular os números da barbaridade de Daesh (também conhecido como Estado islâmico) contra minorias religiosas no Iraque e na Síria (cristãos, yazidis, xiitas e outras minorias), ou simplesmente contra aqueles que discordam das suas práticas extremas, independentemente do seu credo. Os testemunhos em primeira mão que nos chegam através de testemunhas que conseguem fugir do território sob o controlo da Daesh são muito reveladores: assassinatos em massa, mutilações, escravatura, violação...

Em Fevereiro, o Parlamento Europeu apelou ao fim do genocídio causado por Daesh. Os deputados condenaram as graves violações dos direitos humanos perpetradas pelo grupo terrorista e as suas técnicas de extermínio, particularmente contra membros de minorias religiosas e étnicas. Em Março foi o Secretário de Estado norte-americano John Kerry quem disse que os crimes de Daesh contra a população iraquiana e síria, em particular contra membros de minorias religiosas naquele país, constituem um genocídio violento. Finalmente, em Abril, a Câmara dos Comuns do Parlamento britânico aprovou, por 278 votos a favor e nenhum voto contra, declarar e confirmar que um verdadeiro genocídio contra cristãos, yazidis e outras minorias religiosas está a ter lugar na Síria e no Iraque.

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