Todos unidos em oração pelo Papa

A oração pelo Papa, tanto em situações difíceis como em todos os momentos, é o dever filial de todos os católicos.

7 de Julho de 2021-Tempo de leitura: 2 acta

No domingo passado à tarde soubemos através dos meios de comunicação que o Papa tinha sido admitido na Policlínica Gemelli em Roma para ser submetido a uma operação cirúrgica "...".programado"para estenose diverticular sintomática do cólon.

A notícia foi uma surpresa para todos, uma vez que ao meio-dia o Santo Padre tinha rezado o Angelus em boas condições físicas e não tinha feito qualquer menção à sua admissão imediata no hospital, à excepção do tradicional "...".não se esqueça de rezar por mim". Fomos tranquilizados ao saber pelo comunicado oficial da sala de imprensa do Vaticano que a cirurgia foi "...".programado"Por outras palavras, a causa da operação tinha sido detectada em tempo útil e não foi, portanto, uma surpresa ou uma emergência imediata. Esta intervenção cirúrgica ".programado"Isto também é reforçado pelo facto de o Santo Padre estar a planear uma visita pastoral à Eslováquia e Hungria de 12 a 15 de Setembro. Além disso, segundo os médicos, a "estenose diverticular" é comum a partir dos 50-60 anos e a operação cirúrgica consiste em remover a porção afectada do cólon, sem lhe dar demasiada importância.

A declaração do director da sala de imprensa da Santa Sé ontem, 5 de Julho de 2021, informou-nos que o Santo Padre estava em bom estado geral, consciente e respirando naturalmente. A cirurgia durou três horas e espera-se que ele permaneça no hospital durante cerca de sete dias, salvo complicações.

©CNS foto/Paul Haring

O Papa é o princípio visível e o fundamento da unidade da fé e da comunhão de toda a Igreja, tanto dos pastores como de todos os fiéis. A missão confiada pelo Senhor a Pedro (Mt 16,18) continua nos bispos de Roma, onde Pedro foi martirizado, que se sucederam uns aos outros ao longo da história. O sucessor de Pedro é o Vigário de Cristo e a cabeça visível de toda a Igreja. O Senhor rezou em particular por Pedro na Última Ceia para que a sua fé nunca falhasse (Lc 22,31). É dever de toda a Igreja unir-se a esta oração de Jesus para rezar sempre por ele e para preservar e aumentar a nossa união de fé e comunhão com ele, ainda mais nestes momentos de particular dificuldade para a sua saúde.

O autorCelso Morga

Arcebispo da Diocese de Mérida Badajoz

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