Evangelho

A fidelidade, o projeto de Deus. 17º Domingo do Tempo Comum (B)

Joseph Evans comenta as leituras do 27º Domingo do Tempo Comum e Luis Herrera faz uma breve homilia em vídeo.

Joseph Evans-3 de outubro de 2024-Tempo de leitura: 2 acta

O plano de Deus para o matrimónio é verdadeiramente belo. Como mostram as leituras de hoje, tudo começou quando Deus deu Eva, a primeira mulher, como esposa a Adão, o primeiro homem. Adão fica encantado ao vê-la. Ela é a companheira, a igual, que ele não encontrava no resto da criação. E o texto concluiPor isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne. 

Mas as coisas não tardaram a correr mal. Adão e Eva caíram em pecado e começaram a culpar-se um ao outro: Adão culpou Eva, e Eva culpou a serpente. Seguiram-se todos os tipos de abusos, em particular os maus-tratos e a opressão das mulheres, como a poligamia e o divórcio. Para tentar melhorar a situação, Moisés permitiu mais tarde o divórcio, exigindo que a mulher divorciada recebesse pelo menos uma certidão de divórcio, para que tivesse algum estatuto legal que a protegesse.

E isto leva-nos ao Evangelho de hoje, em que os fariseus interrogam Jesus sobre esta questão. "É lícito a um homem repudiar a sua mulher? e citam a autorização de Moisés para o divórcio. Mas Jesus dá uma resposta surpreendente. "Por causa da dureza dos vossos corações, Moisés escreveu este mandamento. 

"Por causa da dureza do vosso coração"e a permissão para o divórcio veio de Moisés, não de Deus. Jesus recorda-lhes então o projeto original de Deus. Por outras palavras, a permissão do divórcio nunca foi o plano de Deus: foi apenas uma concessão feita pelo homem. "por causa da dureza dos vossos corações". Até os discípulos ficam surpreendidos, mas Jesus insiste: divorciar-se do cônjuge e tentar casar-se de novo não é um verdadeiro casamento, é adultério, porque, se o primeiro casamento era válido, continuamos casados. E conclui: "Porque o que Deus uniu, não o separe o homem". 

Aceitar o divórcio é duvidar de Deus e do Seu poder. É quase uma blasfémia. Quando Deus une duas pessoas, une-as pelo seu poder num laço inquebrável e nós não devemos duvidar disso. 

E com o divórcio vem o outro grande mal, a contraceção. É interessante que, depois de ter deixado claro que o divórcio é um mal, Jesus mostre o seu amor pelas crianças. "Deixai vir a mim as crianças, não as impeçais, porque o reino é dos tais. de Deus". Depois lemos: Ele "tomou-os nos braços e abençoou-os, impondo-lhes as mãos". A Bíblia só mostra Deus a encorajar e a abençoar a abertura à vida. Em lado nenhum Deus nos desencoraja de ter filhos.

Homilia sobre as leituras de domingo 27º Domingo do Tempo Comum (B)

O padre Luis Herrera Campo oferece a sua nanomiliaUma breve reflexão de um minuto para estas leituras dominicais.

Boletim informativo La Brújula Deixe-nos o seu e-mail e receba todas as semanas as últimas notícias curadas com um ponto de vista católico.