Leituras dominicais

"Tenham coragem: façam o mesmo! 15º Domingo do Tempo Comum

Andrea Mardegan comenta as leituras do 15º domingo do Tempo Comum e Luis Herrera faz uma breve homilia em vídeo. 

Andrea Mardegan-7 de Julho de 2022-Tempo de leitura: 2 acta
Domingo XV

Moisés diz ao povo que é possível voltar-se de todo o coração para Deus e manter os seus preceitos. O Salmo 18 acompanha esta garantia, proclamando que os preceitos de Deus estão certos e alegram o coração.

O hino aos Colossenses diz-nos que Jesus "é a imagem do Deus invisível", que "todas as coisas foram criadas por ele e para ele".que "ele está antes de tudo"., "Ele é também o chefe do corpo: da Igreja".

Portanto, também o que Jesus ordena tem o valor dos preceitos de Deus, que podem ser observados. Assim, o mestre da lei que fala com Jesus pode pôr em prática o que Jesus lhe diz: "Vai e faz o mesmo". Também você pode viver como o samaritano. 

Obrigado, jovem professor de direito, pela sua pergunta, que foi a ocasião para nos dar a parábola do Bom Samaritano. Põe Jesus à prova perguntando-lhe o que fazer para herdar a vida eterna.

Jesus comprometeu-te e respondeste bem, citando tanto o mandamento de amar a Deus como o de amar o teu próximo. Mas isso não foi suficiente para si e trouxe à tona o debate rabínico capcioso sobre quem deve ser considerado um vizinho para ser amado. Uma pergunta à qual os seus colegas deram respostas muito restritivas. 

Jesus, a fim de deixar um ensinamento eterno e erradicar conceitos errados, respondeu-vos contando-vos uma história. No final do qual ele mudou totalmente a sua pergunta. Ele não acrescentou novas categorias à sua lista de quem é o seu vizinho no sentido passivo: a quem estaria então obrigado pela lei a amar. Ele muda tudo na pergunta que lhe faz: quem tem estado próximo, no sentido activo, do homem ferido pelos ladrões? Seguiu a história de Jesus, mudou a sua perspectiva com a sua pergunta. "Aquele que mostrou misericórdia para com ele". Respondeu correctamente, mesmo que não se atrevesse a chamá-lo pelo seu nome: era o samaritano, o herege, o infiel, aquele que não vive a Lei.

Ele olhou para o homem ferido; teve compaixão; aproximou-se. Ele não foi desencorajado pelo perigo do sangue que o tornaria impuro de acordo com a lei. Ele deu-lhe ajuda: óleo e vinho, medicamentos e sacramentos. Ele não temia que o seu cavalo fosse manchado de sangue, tornando-o impuro. Ele mudou os seus planos de viagem. Pediu ajuda ao estalajadeiro: não o podia fazer sozinho. Não foi imediatamente ao seu negócio e à sua família: parou para lhe dar primeiros socorros, para o tranquilizar com as suas palavras, para mudar as suas ligaduras com ternura. Só depois pediu ao estalajadeiro para tomar conta dele: pagou-lhe e ele irá pagar-lhe.

O estalajadeiro também estava próximo do homem ferido. Agora, professor da lei, destrua a lista de quem é o seu vizinho, o seu horizonte tornou-se universal: com todos poderá agir como o samaritano e o estalajadeiro, especialmente com os mais necessitados. Coragem: faça o mesmo!

A homilia sobre as leituras de domingo 15 de domingo

O sacerdote Luis Herrera Campo oferece a sua nanomiliauma breve reflexão de um minuto para estas leituras.

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