A Santa Sé tornou público o Mensagem por ocasião do 107º Dia Mundial do Migrante e do Refugiado. Uma mensagem em que o Papa Francisco olhou para o futuro comum da humanidade, recordando que "estamos todos no mesmo barco e somos chamados a comprometer-nos para que não haja mais muros a separar-nos, para que não haja mais muros a separar-nos, para que não haja mais muros a separar-nos, para que não haja mais muros a separar-nos, para que não haja mais muros a separar-nos, para que não haja mais muros a separar-nos, para que não haja mais muros a separar-nos. outrosmas apenas um nósEu sou tão grande como toda a humanidade. Aproveito portanto a ocasião deste Dia como uma oportunidade para fazer um duplo apelo para caminharmos juntos em direcção a um nós Dirijo-me em primeiro lugar aos fiéis católicos e depois a todos os homens e mulheres do mundo".
O Santo Padre quis sublinhar a identidade católica e universal da Igreja, que deveria levar os católicos a "sair às ruas das periferias existenciais para curar os feridos e procurar os perdidos, sem preconceitos". Neste sentido, o Papa apelou para que "a família humana se reúna de novo, para construir juntos o nosso futuro de justiça e paz, assegurando que ninguém seja excluído".
A Mensagem foi também apresentada numa conferência de imprensa pelo Cardeal Michael Czerny, S.I., Subsecretário da Secção de Migrantes e Refugiados do Dicastério para o Serviço de Desenvolvimento Humano Integral, Rev. Padre Fabio Baggio, Subsecretário da Secção de Migrantes e Refugiados do Dicastério para o Serviço de Desenvolvimento Humano Integral, Rev. Alessandra Smerilli, F.M.A. Sub-Secretária do Dicastério para o Serviço de Desenvolvimento Humano Integral, e virtualmente, S.E. Monsenhor Paul McAleenan, Bispo Auxiliar de Westminster e Sarah Teather, Directora do Serviço Jesuíta aos Refugiados do Reino Unido.
No seu discurso, o Cardeal Czerny apontou para a ideia reflectida na mensagem do Papa de que "'estamos todos no mesmo barco' no que diz respeito à emergência covid-19. O que acontece quando todos os sobreviventes num barco salva-vidas têm de contribuir para remar até à costa? E se alguns levarem mais do que a sua parte das rações, deixando outros demasiado fracos para remar? O risco é que todos pereçam, tanto os bem alimentados como os famintos".
Pela sua parte, Fabio BaggiA Comissão quis desenvolver em quatro pontos a dimensão do nósque deve aspirar a ser tão grande como a humanidade, em plena correspondência com o plano criativo e salvífico de Deus. O segundo ponto é uma aplicação do nós a Igreja, chamada a ser um lar e uma família para cada baptizado. O terceiro ponto é uma referência à "Igreja que sai", tão cara ao Santo Padre, chamada a sair para se encontrar "para curar os feridos e procurar os perdidos, [...], pronta a alargar o espaço da sua tenda para acolher a todos".