Vaticano

Francisco no Regina Coeli: "Somos sempre de grande valor para Cristo".

O Bom Pastor, que conhece cada um de nós pessoalmente, foi o foco das palavras do Papa neste Regina Coeli.

Maria José Atienza-21 de abril de 2024-Tempo de leitura: 2 acta
Papa Francisco: "Somos sempre de grande valor para Cristo".

Uma manhã de sol, não sem um certo frio, acompanhou as palavras do Papa Francisco antes de rezar o Regina Coeli da janela dos apartamentos papais.

Dirigindo-se a um grupo muito maior de fiéis reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano, o Papa sublinhou o facto de Deus, o Bom Pastor, amar cada criatura individualmente. "O Bom Pastor] pensa em cada um de nós como o amor da sua vida", recordou o Papa aos fiéis.

Esta ideia, sublinhou o pontífice, "não é uma figura de retórica". Cristo ama-nos porque, como um pastor, vive connosco dia e noite: "Ser pastor, especialmente no tempo de Cristo, não era apenas um trabalho, mas uma vida: não se tratava de ter uma ocupação particular, mas de partilhar dias inteiros, e mesmo noites, com as ovelhas, de viver em simbiose com elas", explicou o Papa.

O pontífice sublinhou que, no meio das crises existenciais de tantas pessoas que "se consideram inadequadas ou mesmo erradas, Jesus diz-nos que somos sempre de grande valor para Ele". E só podemos tomar consciência deste amor de Cristo procurando momentos "de oração, de adoração, de louvor, para estar na presença de Cristo e deixar-me acariciar por Ele".

Grito de paz

O Papa recordou o Dia Mundial de Oração pelas Vocações, celebrado hoje pela Igreja Católica. Neste contexto, apelou à "construção da paz e à descoberta de uma polifonia de carismas na Igreja".

A paz foi o tema central da última parte das palavras do Papa antes das saudações. Francisco não esqueceu as zonas do mundo onde a paz ainda é um sonho.

Desta forma, convidou as pessoas a rezarem pela situação no Médio Oriente, que, como sublinhou, continua a preocupá-lo. O Papa reiterou o seu apelo "a não ceder à lógica da vingança da guerra" e pediu que "prevaleçam o diálogo e a diplomacia".

Também não esqueceu a guerra em Israel e na Palestina, nem a necessidade de continuar a rezar pelos mártires da Ucrânia e pediu orações pela alma de Matteo Pettinari, um missionário da Consolata que morreu num acidente de viação na Costa do Marfim.  

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