Cinema

Maria, a mulher mais influente no cinema

As classificações podem ser muito diversas, mas a ideia básica permanece: Nossa Senhora influenciou e continua a influenciar os nossos directores e os nossos espectadores por uma razão muito simples: ela é a Mãe de Deus.

Rosa Morre-28 de Maio de 2021-Tempo de leitura: 3 acta
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Foto: Terra de Maria. J.M. Cotelo 2013

Para os cristãos, o mês de Maio significa muito mais do que apenas a exaltação da tão esperada primavera, a chegada do final do ano escolar tão esperado ou o stress antes do fim do termo para os contabilistas: Maio é o mês da Virgem Maria, Mãe de Deus e Mãe da Igreja.

Se há uma mulher que tem tido uma influência artística em todas as gerações humanas desde o início do século XX, é a Virgem Maria, bem como aquela famosa citação no Evangelho de São Lucas: "Todas as gerações me chamarão abençoado". (Lc 1:48).

Filmes de todos os tipos, períodos e orçamentos exaltaram a Virgem Maria como uma mulher extraordinária, um exemplo de valores e virtudes, uma autêntica influenciador para as nossas vidas, sempre adaptado ao momento do lançamento do filme.

Poderíamos falar de tantos filmes estrelados por Ela, a Nova Eva, a Mãe de Deus, embora cada realizador tenha querido focar algum aspecto específico da Virgem: a doçura e docilidade da jovem de Nazaré, a história de amor com São José, a relação com o seu Filho, Jesus, ou a sua importância e envolvimento na Paixão do Senhor. 

Poderíamos falar de tantos filmes estrelados pela Virgem Maria, embora cada realizador tenha querido focar um aspecto específico.

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Podemos ver em filmes tais como Maria de Nazaré (Jean Delannoy, 1995), Natividad (Catherine Hardwicke, 2006), Maria, figlia del suo figlio (Fabrizio Costa, 2000) ou Terra de Maria 2013 (Juan Manuel Cotelo), que a Virgem Maria é a leitmotiv do filme, tal como em outros filmes, Maria faz parte da história, como vemos em A Paixão de Cristo (Mel Gibson, 2004), O Evangelho de acordo com Mateus (Pier Paolo Pasolini, 1973) ou Vivo, - para citar apenas alguns exemplos - a última produção religiosa a ser lançada no nosso país, juntamente com Nascer do Sol em Calcutá (José María Zavala Gasset, 2021).

Aparições marianas

Outra subcategoria, - uma faceta particularmente influenciador da Virgem - seria a imensa lista de documentários e longas-metragens sobre aparições marianas, que se realizam há anos em diferentes partes do mundo, alguns aprovados pela Igreja - Fátima, Lourdes, Guadalupe - e outros ainda em estudo, tais como os de Medjugorje ou Garabandal.

Estes últimos têm sido objecto de muita discussão, e isto reflecte-se em muitas das recentes produções cinematográficas: De Medjugorje, o filme mais destacado é Gospa: O Milagre de Medjugorje (Jakov Sedlar e John Sedlar, 1995), e Garabandal (Cantabria, Espanha) foram investigados nos últimos anos, dando origem às cassetes Garabandal, só Deus sabe (Brian Alexander Jackson, 2017) ou Garabandal, queda de água imparável (Mater Spei, 2020).

Sobre a extraordinária aparição de Nossa Senhora em Lourdes, temos o clássico A canção de Bernadette (Henry King, 1943) e Bernadette (Jean Delannoy, 1988), pastora, mística e freira francesa a quem Nossa Senhora confiou a sua palavra e visão em 1858.

Mãe do Salvador do mundo

A mensagem de Fátima (John Brahm, 1952) é o filme essencial para conhecer as aparições de "a Senhora" aos três pastorinhos em Portugal, actualizado em várias ocasiões, como no recente Fátima, o último mistério (Andrés Garrigó, 2017) e como não recordar a miraculosa impressão da Imagem de Maria no humilde ayate do mexicano Juan Diego, relatada em Guadalupe (Santiago Parra, 2006).

Quem não está interessado em saber quem foi a mãe do Salvador do mundo?

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As classificações podem ser muito diversas, mas a ideia básica permanece: Nossa Senhora influenciou e continua a influenciar os nossos directores e os nossos espectadores por uma razão muito simples: ela é a mãe de Deus. Quem não está interessado em saber quem foi a mãe do Salvador do mundo?

Maria era uma mulher de profunda vida de oração, viveu sempre perto de Deus. Era uma mulher humilde, isto é, simples; era generosa, esqueceu-se de se dar aos outros; tinha uma grande caridade, amava e ajudava todos igualmente; era útil, atendia José e Jesus com amor; vivia alegremente; era paciente com a sua família; sabia como aceitar a vontade de Deus na sua vida. influenciador?

O autorRosa Morre

Jornalista profissional com mais de dez anos de experiência em informação local e sócio-religiosa, bem como em outras áreas de comunicação. Crítico de cinema e música e amante de arte e literatura.

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