Com a implementação da LOMLOE, é obrigatório rever o currículo da religião e adaptá-lo ao novo quadro legal. É sem dúvida, para além da necessidade técnica, uma oportunidade para rever e actualizar o currículo deste tema e trazê-lo de volta ao diálogo com as necessidades educativas das novas gerações.
Esta é sem dúvida a intenção da Conferência Episcopal Espanhola ao lançar este fórum aberto 'Para um novo currículo Religioso', para facilitar um diálogo entre todos que conduzirá à criação de um novo currículo Religioso. Será um convite aberto a quatro fóruns virtuais que conduzirão a uma revisão das fontes do currículo. Os fóruns terão lugar a 23 de Fevereiro, e 2, 9 e 16 de Março, das 17.30 às 19.30h.
Várias sessões tratarão de aspectos que têm um impacto no desenvolvimento do currículo. A sessão de 23 de Fevereiro tratará de "Razões para um novo currículo religioso" e contará com uma palestra do Cardeal Angelo Bagnasco, Presidente do Conslilium Conferentiarium Episcoparum Europae. As sessões seguintes abordarão as chaves sociais na sessão 'Desafios da escola e da sociedade do século XXI à ERE', as chaves teológicas na sessão 'Da Teologia à pedagogia da Religião', e as chaves pedagógicas na última reunião sobre 'Psicopedagogia para uma aula de Religião renovada', que terei a oportunidade de moderar.
Cada sessão terá um fórum aberto até ao domingo seguinte, para receber contribuições sobre o tema específico abordado cada terça-feira. As transmissões estarão disponíveis no canal YouTube da Comissão de Ensino Episcopal. Tudo isto será acompanhado pela possibilidade dos professores participarem através de um formulário que estará disponível no website. http://hacianuevocurriculo.educacionyculturacee.es/ que estará aberto a partir de 15 de Fevereiro.
Esta é sem dúvida uma oportunidade para todos nós de participar e pode dar um novo ímpeto ao assunto num momento verdadeiramente memorável. Os professores que estão a transmitir estes conhecimentos na sala de aula são os que conhecem mais directamente as necessidades dos alunos, os limites do currículo anterior, as necessidades de adaptação que eles próprios fizeram. É por isso que devem ser, e é isso que a CEE quer, os primeiros protagonistas na elaboração do novo currículo Religião.
Foto: Banter Snaps/unsplash