A história do InNovaReli é breve em comparação com outras iniciativas. Nasceu na Web, tão injuriada e utilizada para tantas coisas, por iniciativa de Susana García. Da sua humilde situação como professora de ERE nas Astúrias, um compromisso que manteve com entusiasmo durante anos, moveu-se para envolver e unir diferentes professores que, através da rede, estavam a partilhar experiências isoladamente. Porque não juntar-se, enriquecer-se mutuamente e generosamente, e o que vier a seguir?
Como um convite lançado no ar, sem saber o que aconteceria, professores de todos os tipos de áreas responderam: públicos e subsidiados pelo Estado; infantário, primário, secundário, bacharelato; jovens e experientes; tecnológicos ou não; carismas muito diferentes e propostas abertas a diferentes ênfases. Por outras palavras, sem uma linha específica e aberta à necessária recuperação e significado da ERE. Este é o vasto campo em que se move, gerando sinergias de todos os tipos, com respeito e comunhão como um aspecto fundamental.
A segunda surpresa, como diz Susana, foi ver o interesse que despertou em muitas pessoas interessadas em ouvir e receber, em renovar e inovar. A lacuna que esta palavra abriu, tanto em metodologias gerais como em projectos mais específicos, serviu como um gancho para responder a uma preocupação que estava viva. Sempre quiseram ser mais do que possível, tanto nas quatro edições realizadas pessoalmente, graças à colaboração da Universidade de La Salle (Madrid), como na última, que foi realizada virtualmente com o apoio dos recursos da SM. Neste último, com um espectro mais amplo, quase 2.000 professores quiseram inscrever-se, mais por interesse pessoal do que como um projecto da instituição da qual fazem parte.
Por conseguinte, continuamos a trabalhar neste futuro em comunidade e a acolher novas experiências, projectos, ideias colocadas em prática na sala de aula, com conteúdos e objectivos diferentes. Convencidos, de certa forma, não só da relevância da ERE em si mesma, mas também da necessidade de a actualizar para os novos tempos. Consciente não só da situação social geral relativa à religião e ao cristianismo, mas também do progresso pedagógico e tecnológico, em que a ERE não pode ser deixada para trás. Deve ser realçado que ela surge do mais concreto e que é a sua maior riqueza.
Por outro lado, também enfrenta desafios importantes se quiser continuar a crescer. Continuará se continuar a alimentar a horizontalidade na partilha, se as iniciativas individuais forem valorizadas e bem-vindas e respeitadas, se continuar a despertar boas ideias nos outros.
Para mais informações e para contactar o Twitter: @josefer_juan