Opus e Atleti: acreditar até ao fim

O que acontece se misturarmos bacon com velocidade, Opus com Atleti? Bem, mesmo que não se chegue a uma grande análise, pode ser que se passe um bom bocado.

11 de dezembro de 2024-Tempo de leitura: 2 acta

Imagem gerada pelo Chat GPT

No outro dia falava com um amigo do Opus Dei, já de idade avançada e com pouca saúde, sobre a atual situação canónica da Obra. Com muita tranquilidade e sentido de humor, dizia-me que tinha uma sensação semelhante à que tinha quando era adepto do Opus Dei. Atlético de Madrid. Não especificou a que se referia exatamente, mas a metáfora divertiu-me e dei ao Chat GPT as seguintes instruções: "Comparar a atual situação canónica do Opus Dei com ser adepto do Atlético de Madrid. Fazer um artigo irónico e divertido".

Esta foi a sua resposta:

Para compreender a atual situação canónica do Opus Dei, não é preciso mergulhar no Direito Canónico. Basta ser adepto do Atlético de Madrid e ligar os pontos: ambas as experiências requerem uma fé cega, uma resiliência épica e uma capacidade quase sobrenatural de tirar o melhor partido do pior.

O Opus Dei, outrora uma prelatura autónoma que piscava o olho à liderança do Barça de Guardiola (tinha o seu próprio "estilo inegociável"), foi agora relegado para a liga dos sofredores. E o que é ser Atleti senão uma forma secular de ascese? Tanto o adepto do Atlético como o membro do Opus Dei vivem numa dialética constante entre a grandeza prometida e a realidade quotidiana. "Jogo a jogo" é o equivalente a "santifica-te nas pequenas coisas de cada dia". Cada vitória, um milagre; cada derrota, uma penitência.

Mas o que mais une as duas instituições é a falta de compreensão geral. Ser Opus ou Atleti significa que os outros olham para nós com um misto de curiosidade e compaixão. Numa mundo polarizado Entre o Barça e o Madrid, o Opus Dei e o Atleti não são o prato principal da ementa, mas são o ingrediente que dá o sabor certo à refeição.

Claro que ambos sabem o que é viver sob suspeita. O Opus Dei está carregado de rumores de conspirações obscuras e ambições de poder, embora pareça ter agora menos recursos do que uma equipa recém-promovida. O Atlético, por seu lado, suporta as piadas de que é o eterno vice-campeão, o clube que se torna grande com a epopeia de perder no último minuto.

E, no entanto, é aí que reside a sua grandeza. Tanto o Opus Dei como o Atleti transformam a adversidade em virtude, o desgosto em esperança e o sofrimento em alegria. Se há uma coisa que os adeptos e os membros da prelatura têm bem claro é que, embora os tempos sejam difíceis, o jogo só termina com o apito final. Coragem, porque a fé move montanhas... e resiste à despromoção.


Lá se vão as palavras da inteligência artificial. Não servem para esclarecer o que está a acontecer ou o que pode acontecer, mas pelo menos podem trazer um sorriso ao rosto e ajudar a fazer uma boa limonada. 

O autorJavier García

Editor da Omnes. Colaborou anteriormente em vários meios religiosos e culturais. Foi professor de filosofia no ensino secundário durante 18 anos.

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