Mais uma vez, uma pausa forçada

2 de Julho de 2021-Tempo de leitura: 2 acta

Uma das tristes consequências desta situação pandémica é a impossibilidade de livre mobilidade. Não é a pior consequência desta crise, mas é uma delas. E por esta razão, neste próximo Verão, não poderemos oferecer aos jovens estudantes universitários e profissionais a possibilidade de ter uma experiência de missão, como foi o caso no Verão passado, o Verão de 2020.

Esta possibilidade não é um mero capricho, é uma grande oportunidade para encontrar Deus, a Igreja e o próximo. Acompanhar os missionários no seu local de trabalho, no seu lugar de apostolado, é um momento de graça.

Ali, o jovem está, sem possibilidade de se esconder, diante de um Deus que olha para os outros com afecto e ternura; ali, o jovem participa na vida de oração e liturgia daqueles que se dedicam aos outros, e fá-lo com um profundo sentido de fé e caridade. Aí, o jovem vive e "consuma" (partilha) as vidas e necessidades das pessoas a quem os missionários servem e acompanham.

É portanto uma grande escola de virtudes cristãs e humanas. De facto, os jovens que participam nestas experiências vêm com uma alma alargada, um coração aberto, e um desejo de fazer algo mais nas suas vidas.

Portanto, perder mais um ano, não poder oferecer esta experiência de fé, é triste, mas acredito que para o cristão "tudo é para o melhor" e também podemos tirar algum fruto disto. Mas, a partir de agora, estamos a preparar-nos para o Verão de 2022, que será diferente, e no qual estamos confiantes de que seremos capazes de retomar todas estas actividades que tanto nos fazem bem e que têm tanta força entre os nossos jovens.

E, aos jovens que possam ler esta coluna, encorajo-vos a perguntar à delegação missionária da vossa diocese como se preparar a partir de Setembro, a fim de viverem uma preciosa oportunidade de dedicação, serviço e crescimento na fé, esperança e caridade.

O autorJosé María Calderón

Director das Obras Missionárias Pontifícias em Espanha.

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