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Mariano Fazio apresenta um novo volume que irá enriquecer o seu já prolífico repertório literário e académico. Fazio é sacerdote, historiador e filósofo, bem como professor de História de doutrinas políticas na Faculdade de Ciências da Comunicação da Pontifícia Universidade de Santa Croce em Roma. Foi também o primeiro Presidente, Reitor dessa Faculdade e Magnifico Rettore da Universidade. Trabalha actualmente como vigário adjunto do Opus Dei.
A escolha do tema do livro, que é a liberdade, não é surpreendente. Na introdução, o autor presta homenagem ao Prelado do Opus Dei, Monsenhor Fernando Ocáriz, afirmando que na origem do livro está a profunda meditação pessoal da sua carta pastoral sobre a liberdade publicada em Janeiro de 2018.
A forma como ele lida com o argumento é surpreendente, já que o faz com a ajuda de grandes autores clássicos de todos os tempos.
No final, o autor tenta mostrar como a liberdade é orientada para o amor, e como esta afirmação tem uma enorme importância para a vida cristã. Ao longo das páginas do livro, o leitor poderá observar como alguns dos ramos de Vangelo estão alinhados com os de autores como Dostoevskij, Tolkien ou Dickens. O tom e a escrita agradável de Fazio convidam a uma leitura meditativa do livro, que oferece orientação para um verdadeiro crescimento espiritual e humano.
"Siamo stati creati creati liberi di amare, e quando non raggiungiungiungiamo il fin proprio della libertà ci troviamo di fronte a un fallimento esistenziale. Todos queremos uma vida bem sucedida, plena e feliz. A chave para a obter reside em fazer tudo livremente, por amor". Esta tese, que o autor propõe de uma forma simples - "todas as grandes verdades são" - não é fácil de pôr em prática. Acima de tudo, como Fazio também assinala no início do livro, isto deve-se ao facto de as correntes culturais contemporâneas abraçarem muitas concepções de liberdade que estão muito afastadas desta.
Utilizando clássicos literários como companheiros de viagem, o autor confirma que "existe uma série de valores a que a humanidade aspirou desde o seu início, e que merecem ser protegidos e salvaguardados".
Portanto, Fazio, com estas páginas, quer apresentar aos leitores uma ajuda que lhes permita "decifrar o profundo significado deste elevado conceito de liberdade".