América Latina

Viagem do Papa Francisco ao Chile

Omnes-15 de Janeiro de 2018-Tempo de leitura: 2 acta

"A próxima visita do Papa Francisco ao Chile pode ser uma oportunidade privilegiada para se abrir a uma coexistência social baseada nessa justiça que traz a paz. Temos de nos permitir, no meio dos debates políticos e sociais dos próximos meses, estar prontos para revitalizar a alma do Chile.". É assim que o bispo auxiliar de Santiago do Chile e coordenador nacional da visita ao país, D. Fernando Ramos Pérez, descreve a visita do Papa Francisco.

A escolha do slogan da visita A minha paz que vos dou deve-se à preocupação com a necessidade de promover o diálogo e a coexistência social. "Precisamos de um clima que nos permita construir novamente pontes de proximidade e confiança, que é a base fundamental da coexistência cívica.Ramos Perez explica. "E isto só pode ser conseguido através da generosidade de cada um de nós que compõem a nação, indo além dos interesses individuais e colocando o bem comum, especialmente dos excluídos e vulneráveis, no centro das nossas preocupações.". Deste modo, o bispo auxiliar de Santiago do Chile prossegue explicando: "Só num clima de paz poderemos, como país - católicos e não-católicos -, responder à exortação do Papa Francisco a ir para as periferias".

O bispo de San Bernardo, Monsenhor Juan Ignacio Errazúriz, sublinha que o Papa Francisco "chega ao Chile num momento difícildifícil. Particularmente devido às divisões que foram provocadas no país pelas mudanças políticas e ideológicas que foram introduzidas, algumas delas afectando as nossas opiniões mais profundas sobre a vida, família, educação, etc. Hoje precisamos da presença do Papa.

40 anos mais tarde

A última vez que o Papa viajou para o Chile foi em 1987, quando São João Paulo II visitou sete cidades do país durante uma viagem de cinco dias. Desde essa viagem, a população do país cresceu de 13 milhões para 17,8 milhões, e os católicos diminuíram 11 pontos percentuais, de 70 para 59 por cento.

A viagem pastoral do Papa Francisco vai levá-lo a diferentes cidades chilenas. A 15 de Janeiro o Santo Padre chegará à capital, Santiago do Chile. No dia seguinte celebrará a Missa no Parque O'Higgins, o único evento de missa na capital. Após a missa, terá um encontro com religiosos e sacerdotes na catedral da capital chilena. Visitará também a prisão de San Joaquín, onde se encontrará com os reclusos. Ele terminará o dia com um encontro com os sacerdotes da Companhia de Jesus no santuário do Padre Hurtado.

No dia 17 de Janeiro viajará para a cidade de Temuco, 690 quilómetros a sul da capital. Aí celebrará a Missa no aeroporto. Na tarde do mesmo dia, o Papa Francisco regressará a Santiago do Chile, onde se encontrará com jovens e visitará a Pontifícia Universidade Católica do Chile.

A 18 de Janeiro, o Papa viajará para a cidade de Iquique, 1.780 quilómetros a norte de Santiago. A missa terá lugar no Campus Lobito. Desta cidade do norte, viajará para o Peru para continuar a sua viagem.

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