O Papa Francisco denunciou no Egipto "qualquer tentativa de justificar qualquer forma de ódio em nome da religião", e tem promovido o diálogo ecuménico e inter-religioso com muçulmanos e cristãos ortodoxos. Na sequência desta viagem, Palabra publicou um extenso relatório sobre alguns dos desafios que os católicos enfrentam em África.
-Edward Diez-Caballero, Nairobi (Quénia)
Joseph Pich, Joanesburgo (África do Sul)
"A Mina tinha apenas 25 anos de idade. Ela foi, como qualquer outro domingo, rezar na igreja e encontrou a sua morte". Este é o testemunho de Shahib, primo de Mina, após o ataque terrorista que ensanguentou duas igrejas no Egipto.
Uma das testemunhas dos ataques, Hoda Mikhail, disse que não compreendia como isto poderia acontecer. Aqui no Egipto, "Os muçulmanos e os cristãos são irmãos. O terrorismo não alcançará os seus objectivos", recolhido El Mundo.
O Domingo de Ramos foi celebrado em todo o mundo, mas no Egipto tornou-se Sexta-feira Santa. Cristãos da Igreja de São Marcos em Alexandria e da Igreja de São Jorge em Tanta - 90 quilómetros a norte do Cairo - foram martirizados a meio da Semana Santa.
Os habitantes destas duas cidades demorarão muito tempo a esquecer este ataque que mina a agradável coexistência neste país africano.