Livros

Liberdade para amar através dos clássicos

David Fernández Alonso recomenda a leitura Liberdade para amar através dos clássicospor Mariano Fazio.

David Fernández Alonso-6 de Maio de 2022-Tempo de leitura: 2 acta

Tradução do artigo para italiano

Livro

TítuloLiberdade para amar através dos clássicos
AutorMariano Fazio
Páginas: 155
Editorial: Rialp
Cidade: Madrid
Ano: 2022

Mariano Fazio apresenta um novo volume o que se soma ao seu prolífico repertório literário e ensaístico. Fazio é padre, historiador e filósofo, e professor de História das Doutrinas Políticas na Faculdade de Comunicação da Pontifícia Universidade da Santa Cruz em Roma. Foi também o primeiro reitor dessa faculdade e reitor magnifico da universidade. Agora serve como vigário auxiliar do Opus Dei.

A escolha do tema do livro, a liberdade, não é uma surpresa. Na introdução ao livro, o autor faz uma menção de agradecimento ao Prelado do Opus Dei, Monsenhor Fernando Ocáriz, afirmando que está na origem do livro, devido à abundante meditação pessoal que fez na sua carta pastoral sobre a liberdade publicada em Janeiro de 2018. Nem é surpreendente a forma como aborda o assunto, utilizando os grandes autores clássicos de todos os tempos. 

Substancialmente, o autor tenta mostrar como a liberdade é orientada para o amor, e como esta afirmação é de enorme importância para a vida cristã. Ao longo das páginas, o leitor notará como as passagens do Evangelho se entrelaçam com autores como Dostoievski, Tolkien e Dickens. O tom e a escrita agradável de Fazio convidam o leitor a meditar sobre o livro, que oferecerá directrizes para um verdadeiro crescimento espiritual e humano.  

"Somos criados livres para amar, e quando não alcançamos o fim da liberdade, somos confrontados com um fracasso existencial. Todos nós desejamos uma vida bem sucedida, realizada e feliz. Para o conseguir, a chave está em fazer tudo livremente, por amor". Esta tese, que o autor coloca de uma forma simples, -"todas as grandes verdades são".-, é complicado de pôr em prática. Principalmente, como Fazio também assinala no início do livro, porque as correntes culturais contemporâneas abundam com concepções de liberdade que estão muito afastadas desta tese. 

Tomando os clássicos da literatura como seus companheiros de viagem, o autor confirma que "existe uma série de valores a que a humanidade aspirou desde os seus primórdios e que merecem protecção e custódia". Por conseguinte, Fazio deseja com estas páginas apresentar uma ajuda aos leitores que lhes permita "decifrar o profundo significado deste elevado conceito de liberdade".  

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